Capacitação integral em um campo científico-filosófico pioneiro que integra cronobiologia, neurociência, fenomenologia do tempo e epistemologias ecológicas para restaurar coerência entre os ritmos biológicos, sociais e simbólicos que sustentam a vida. Aplicável a contextos clínicos, educacionais, criativos e institucionais, a Formação em Ecologia Temporal (FET) propõe uma abordagem rítmica de cuidado regenerativo e desenho de práticas, orientada pelo alinhamento entre os tempos naturais e humanos como via para o bem-estar integral e para o florescimento dos sistemas vivos.
Publicação e campo de escuta dedicados à investigação da experiência temporal humana em suas múltiplas dimensões, que entrelaça diferentes fontes de conhecimento para explorar o modo como o tempo se encarna em em gestos, relações e formas de presença. Ali, leituras, vozes e convivências compõem um percurso de pensamento e sensibilidade, onde refletir é também um modo de respirar junto ao mundo - e reconhecer, no intervalo-entre, o movimento contínuo de existir.
Centro de concepção e cultivo de programas que aproximam pesquisa, prática e impacto, e instauram campos de colaboração entre ciência, filosofia, arte e ecologia, uma convergência a partir da qual se desenvolvem espaços de equilíbrio cultural e saúde temporal coletiva em que o conhecimento se transforma em experiências capazes de recuperar ritmo e sentido à vida comum.
O ponto de acesso a vivências autoguiadas e práticas vivas, que convida à retomada de um viver pleno em meio à realidade pós-moderna fragmentada, oferecendo caminhos para reaprender a habitar o tempo e a própria presença. Entre jornadas estendidas e encontros pontuais, passar pelo Portal é iniciar um percurso de reflexão, atenção e existência protagonista, onde cada gesto, decisão e experiência desdobram possibilidades de alinhamento e profundidade na maneira de estar no mundo.
A CAUSA
Há uma crise silenciosa que atravessa consultórios, escolas e empresas, manifestando-se em insônia persistente, fadiga profunda, ansiedade crônica, relações apressadas e adoecimento recorrente – condições que permanecem mesmo diante de medicamentos que aliviam sintomas temporariamente, terapias lineares de efeito passageiro ou pausas restauradoras que se esvaem tão rapidamente quanto surgem. À primeira análise, tal situação pode parecer falha individual ou limitação de conhecimento; contudo, revela a expressão de um problema invisível: a dessincronização temporal, a desorganização profunda de ritmos corporais, relacionais e ambientais, que escapa às lentes fragmentadas da medicina, da psicologia e da sociologia.
A Noblau Co surge da reflexão de que a ação efetiva só é possível quando se reconhece o tempo como matriz viva. A Ecologia Temporal se constitui como campo de fundação no qual saber científico e filosofia se entrelaçam para criar uma arquitetura integrada, capaz de identificar padrões de descompasso, diagnosticar dessintonia e propor estratégias que restauram a harmonia entre corpo, vínculos e espaço vivido. Nesse horizonte, o sintoma deixa de ser um sinal isolado e passa a ser interpretado como expressão de sistemas em desequilíbrio, abrindo caminho para intervenções mensuráveis, éticas e estéticas, que devolvem ritmo, presença e significado às experiências humanas e reconectam indivíduos e coletivos ao fluxo que sustenta toda forma de vida.
o PORQUÊ
O enigma silencioso que atravessa medicina e psicoterapia contemporâneas se manifesta em paradoxos: à medida que o conhecimento sobre sono, regulação emocional, vínculos saudáveis e ritmos circadianos cresce, aumenta também a prevalência de insônia crônica, ansiedade epidêmica e exaustão coletiva. Essa aparente contradição decorre da abordagem linear e fragmentada do tempo nas práticas de cuidado: cada disciplina captura apenas uma dimensão do sistema. A medicina concentra-se no corpo, a psicologia focaliza a mente, a sociologia observa relações e contextos; a matriz temporal que organiza corpo, afeto e ambiente, entretanto, permanece invisível. A dessincronia que se manifesta em múltiplas escalas constitui o cerne das condições de saúde: o sintoma deixa de ser um fenômeno isolado e se revela como expressão de sistemas vivos em desequilíbrio.
Essa desarticulação apresenta-se de forma estrutural: corpos que perdem compasso, vínculos que se aceleram e espaços que hiperestimulam produzem sobreposição de descompassos, comprometendo o bem-estar integral. Ansiedade não é apenas transtorno mental, mas resultado da confluência entre hipervigilância corporal, aceleração relacional e compressão temporal; exaustão não é falha individual, mas expressão de cronodisrupção, hiperinvestimento e alienação. A Teoria dos Três Tempos oferece um quadro conceitual capaz de revelar essas conexões invisíveis e permitir atuação sistêmica: uma visão que transcende categorias isoladas, identifica padrões de dessintonia e propõe caminhos para restaurar alinhamento entre indivíduo, sociedade e mundo, abrindo espaço para presença, integração e regeneração que permanecem além do efeito passageiro das práticas lineares convencionais.
O COMO
O sistema temporal que sustenta a experiência humana apresenta-se como uma rede interdependente entre o Tempo do Eu, que abriga os ritmos biológicos; o Tempo do Outro, que compreende vínculos, corregulação e afetos compartilhados; e o Tempo do Meio, que engloba ambientes, trabalho e ecossistemas. Nenhuma dessas dimensões existe isoladamente; a ruptura em qualquer ponto reverbera pelo conjunto, gerando padrões de descompasso que se manifestam em sono fragmentado, estados emocionais instáveis, vínculos tensionados e ambientes acelerados ou desordenados.
A intervenção da Ecologia Temporal não se limita a ajustes pontuais, mas busca restaurar a circularidade do todo: o equilíbrio do corpo sustenta afetos regulados; relações harmonizadas fortalecem emoções construtivas; emoções coerentes favorecem vínculos genuínos; vínculos ajustados regulam o corpo; e o ambiente reorganizado sustenta todos os ritmos, transformando o ciclo de desordem em sincronia sistêmica.
Aplicar essa perspectiva implica construir protocolos que traduzam os movimentos invisíveis da temporalidade em práticas concretas, estruturadas e sensíveis ao contexto. Cada intervenção atua simultaneamente sobre múltiplas escalas – biológica, afetiva e ambiental –, promovendo coesão entre corpo, experiência relacional e espaço vivido. A transformação resultante não se esgota em efeito imediato: reorganiza o sistema, reinstaura ritmo, presença e integração, e redesenha experiências humanas de modo que o tempo se torne fonte de vitalidade, organização e conexão.
Oferecemos jornadas para pessoas que buscam reorganizar sua temporalidade, famílias e coletivos que desejam criar dinâmicas mais harmoniosas e organizações interessadas em integrar os princípios da Ecologia Temporal em seus ambientes de trabalho e cuidado.
01
Percurso formativo que articula evidência científica e compreensão fenomenológica do tempo para habilitar profissionais na restauração e coerência dos ritmos biológicos, afetivos e ambientais, e na promoção de presença, vitalidade e equilíbrio integral.
02
Iniciativas que estabelecem sintonia entre os tempos vivos de profissionais e seus públicos, integrando saberes e espaços diversos para cultivar ecossincronia e transformação através da interseção entre tempo e prática social.
A FET conduz jornadas estruturadas para profissionais, famílias e coletivos que desejam aprender a reorganizar a dimensão temporal do viver, harmonizar relações e gerar ambientes que apoiem a vida de forma holística. O programa articula evidência científica, reflexão filosófica e experiência orientada, permitindo que cada participante perceba o tempo como uma arquitetura viva, capaz de moldar comportamentos, experiências e sistemas em múltiplas escalas.
TURMA FUNDADORA: EM 24/01/2026
O QUE
O paradigma dominante em saúde encara adoecimento como questão de sintoma segregado, parte desregulada, falha pontual a ser corrigida. Trata-se corpo separado de vínculo, indivíduo apartado de ambiente e presente desconectado de ritmo – uma fragmentação que produz intervenções de alívio temporário de sintomas, mas que raramente alcançam a raiz sistêmica da desorganização, o que favorece padrões que retornam, cronificam-se e pedem doses cada vez maiores de contenção.
A Ecologia Temporal propõe uma outra leitura ao partir da ideia de que o tempo não é métrica externa nem recurso gerenciável, mas a própria matriz em que sistemas vivos se organizam, desorganizam-se e recriam-se – com oscilação, ressonância. Aqui, o que se manifesta como sintoma é reconhecido como disritmia sistêmica: dessincronias entre corpo, vínculo e ambiente. A intervenção, sob a nossa ótica, portanto, consiste em recompor a Ecossincronia – o alinhamento harmônico dos três tempos que constituem toda existência humana.
A FET, nesse sentido, capacita profissionais de saúde, educação e gestão a integrar uma perspectiva científico-filosófica que desloca o foco do controle para a coerência, do sintoma para a pulsação, do indivíduo para a teia temporal que o mantém. Intervir, aqui, é reviver a arquitetura do tempo onde a vida se desencontrou. Em formato híbrido, com módulos teóricos assíncronos e encontros ao vivo para prática e supervisão, o percurso combina flexibilidade com profundidade, e permite que cada participante sedimente conhecimento no próprio passo enquanto estabelece vínculo e presença em momentos essenciais. Ao término, leva consigo o domínio conceitual rigoroso da Ecologia Temporal, a capacidade de diagnosticar padrões de disritmias temporais e de construir protocolos ecossincrônicos, e a certificação profissional como Praticante em Ecologia Temporal.
FORMAÇÃO EM ECOLOGIA TEMPORAL
O tempo se desdobra em camadas: o compasso do eu, biológico e subjetivo que pulsa no indivíduo; o tempo do outro, tecido de vínculos, pressões e memórias; e o tempo do meio, inscrito na alternância dos dias, das estações e dos ciclos naturais. Nossos estudos declaram que o bem-estar integral exige escuta atenta e integração harmônica desses três planos, que, quando em dessiconia, desestabilizam a narrativa existencial e a busca pelo sentido, mas quando em sincronia, favorecem a Ecossincronia, a cadência singular que devolve fluidez à experiência de viver.
O equilíbrio humano emerge de uma tríade indissociável, constituída por: ritmos biológicos, que ordenam o corpo; emoções, que se modulam a partir desses ciclos; e a percepção subjetiva do tempo que dá forma à experiência de existir. Essas três dimensões, explicamos, compõem um circuito dinâmico circular, de retroalimentação: ritmos estáveis sustentam afetos mais férteis; afetos cuidados ampliam a nitidez da percepção temporal; e tal nitidez, por sua vez, reorganiza a coerência dos próprios ritmos. Nesse sentido, integrar esses planos é instaurar uma ecologia íntima, em que organismo, emoção e consciência se reconhecem como variações de um mesmo pulso vivo.
O organismo humano abriga uma rede intrincada de relógios biológicos, sensíveis ao ciclo claro-escuro e distribuídos por todo o corpo, dos neurônios hipotalâmicos às células periféricas de cada tecido. No centro dessa orquestra, o núcleo supraquiasmático atua como marcapasso mestre, ajustando o compasso interno às variações de luz e escuridão que chegam do ambiente. Em torno dele, uma miríade de relógios locais regula com precisão o metabolismo, o sono, a temperatura, a imunidade, a atenção e o estado afetivo.
A cronobiologia contemporânea demonstra que a saúde não é apenas equilíbrio químico ou ausência de sintomas, mas expressão de uma coerência temporal profunda - uma sincronia entre os ritmos internos e os ciclos externos que moldam o planeta. Quando essa coerência se perde, o organismo experimenta um desalinhamento que reverbera em múltiplos níveis: o corpo se desregula, a mente se fragmenta e o sentido de presença se rarefaz.
Regenerar os ritmos é, portanto, tanto uma precisão biológica quanto uma reconciliação ontológica: restaurar o diálogo entre corpo e cosmos, entre a arquitetura molecular da vida e os movimentos. maiores que a sustentam.
As emoções, em vez de reações automáticas, são construções contínuas que emergem do diálogo entre corpo, cérebro e ambiente. A partir da perspectiva construcionista, o cérebro não responde ao mundo, mas o antecipa, e, por meio de processos preditivos, atualiza constantemente o body budget: a contabilidade metabólica que regula energia, temperatura, imunidade e humor. Cada emoção é, assim, uma hipótese biológica sobre o que o corpo precisa para se manter viável diante das condições do meio.
Quando os ritmos fisiológicos se organizam, o orçamento corporal se estabiliza, e o campo afetivo torna-se mais fértil: a clareza emocional aumenta; a criatividade emerge e a presença se torna mais precisa. Cuidar dos ritmos é, portanto, cuidar da base neurobiológica do afeto, a camada invisível que sustenta toda vivência de sentir, pensar e agir.
Ao contrário do que o senso comum coloca, o tempo não se limita a uma sucessão de instantes mensuráveis, mas é a própria textura da experiência vivida. A fenomenologia convida a observar como cada sujeito habita a duração - nas pausas, nos gestos, nos vínculos e nas repetições que compõem o cotidiano - e a reconhecer que o modo como se está no tempo determina a forma como se está no mundo. Habitar o tempo, portanto, não é apenas atravessar os dias, mas instaurar uma presença capaz de perceber o que neles se dilata e o que neles se contrai, o que pulsa e o que se interrompe. É nessa densidade que a existência adquire espessura, e o viver se torna, de fato, uma convivência rítmica entre o corpo, o mundo e a passagem.
A vida é movimento contínuo, uma alternância incessante entre expansão e recolhimento, vigília e repouso, ação e silêncio. Cuidar, portanto, exige acompanhar tal mobilidade sem violentá-la, reconhecendo que toda forma de saúde depende da capacidade de oscilar. O cuidado ritmado nasce de um princípio cuja essência defende que, em vez de impor uma rotina fixa, deve-se criar condições para que biologia orgânica, emoção e percepção temporal reencontrem coerência e voltem a se mover em sincronia. Trata-se de uma ciência aplicada com sensibilidade filosófica, e uma forma de escuta e intervenção que segue o pulso da vida, sustentando transformações que não se impõem de fora, mas enraízam-se na cadência viva do próprio existir.
formação em ecologia temporal
01. A quem se destina
A FET é voltada tanto a quem busca um percurso de autoconhecimento rigoroso e ritmicamente fundamentado quanto a profissionais que atuam nas diferentes esferas do existir, seja no cuidado do corpo e da mente, na gestão de relações e vínculos, ou na criação e design dos espaços onde a vida acontece. Ela acolhe quem deseja compreender o tempo como organismo vivo – e reencontrar, na prática, uma coerência entre o fazer e o ritmo que o sustenta.
— PROFISSIONAIS DA SAÚDE: psicólogos, médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, educadores físicos, terapeutas ocupacionais, profissionais das práticas integrativas, que trabalham com o corpo em seus ciclos de desgaste e regeneração.
— EDUCADORES E MENTORES: pedagogos, coordenadores, gestores escolares, consultores em bem-estar corporativo, coaches e mentores que procuram compreender os tempos de aprendizagem, maturação e produção humana em suas dinâmicas próprias.
— PROFISSIONAIS DO TEMPO E DO ESPAÇO: arquitetos, urbanistas, designers, cenógrafos, personal organizers, curadores de ambiente, paisagistas, designers de experiência, que moldam os ambientess e o fluxo em que a vida acontece.
— PESQUISADORES: cronobiologia, neurociência, antropologia, filosofia, sociologia.
— Os que buscam compreender e modular os padrões de disritmia que formam os processos de adoecimento físico, emocional, relacional ou organizacional.
02. ESTRUTURA E RITMO
A Formação estrutura-se em formato híbrido, e combina seis módulos teóricos gravados, para acesso no próprio passo ao longo de doze semanas, e seis encontros ao vivo, dedicados a exercícios guiados, supervisão e integração coletiva.
Turma Fundadora: início das trocas inaugurais, com contextualizações e práticas eventuais, em dezembro de 2025; início oficial das atividades em 24 de janeiro de 2026.
Duração total: 12 semanas a partir de 24 de janeiro, com enriquecimento curricular estendido entre dezembro de 2025 e abril de 2026, totalizando cerca de quatro meses de imersão.
Sessões síncronas (sábados quinzenais, das 9h às 12h, horário de Brasília):
— 31/01/26;
— 14/02/26;
— 28/02/26;
— 14/03/26;
— 28/03/26;
— 11/04/26.
Todos os módulos gravados e reuniões em grupo permanecem acessíveis vitaliciamente.
Entre as sessões, atividades semanais propõem a aplicação dos conteúdos em contextos reais, pessoais ou de terceiros, consolidando o aprendizado através da vivência e do movimento.
03. CONTEÚDO CENTRAL
BLOCO 1 – IMERSÃO NO PARADIGMA TEMPORAL (Semanas 1-4)
Desconstrução do paradigma sintoma-solução. Fundamentos científicos e filosóficos da Ecologia Temporal: cronobiologia, neurociência afetiva construcionista, fenomenologia temporal. Primeira observação guiada em casos reais.
Principais tópicos:
— Crítica ao modelo sintoma-solução;
— Teoria dos Três Tempos;
— Ecossincronia versus disritmia;
— As texturas temporais;
— Cronobiologia aplicada: ritmos circadianos, zeitgebers, curva circadiana;
— Neurociência afetiva: teoria da emoção construída (Barrett), co-regulação, teoria polivagal (Porges);
— Mapeamento ecossincrônico;
— Análise em grupo.
BLOCO 2 – DIAGNÓSTICO E ARQUITETURA INTERVENTIVA (Semanas 5-8)
Domínio da formulação de protocolos ecossincrônicos. Diagnóstico temporal profundo: texturas sutis, padrões complexos, resistências. Supervisão intensiva de casos com múltiplas texturas entrelaçadas.
Principais tópicos:
— Fenomenologia temporal aplicada: Husserl, Heidegger, Merleau-Ponty, Thompson;
— Temporalidade autêntica versus inautêntica;
— As sete texturas do Tempo do Meio;
— Construção de protocolos ecossincrônicos: os sete passos;
— Diagnóstico refinado: texturas sutis, padrões complexos;
— Resistências à mudança temporal e manejo clínico;
— Supervisão intensiva de casos complexos.
BLOCO 3 – AUTONOMIA AUTORAL E CONTRIBUIÇÃO COM O CAMPO (Semanas 9-12)
Aplicações contextuais: saúde mental, educação, organizações. Construção de protocolos autorais. Apresentação de casos completos. Certificação profissional.
Principais tópicos:
— Ecologia Temporal em saúde mental: ansiedade, depressão, burnout, TDAH, trauma;
— Integração com farmacoterapia e psicoterapias;
— Ecologia Temporal em educação: cronobiologia escolar, redesign de ambientes;
— Ecologia Temporal em organizações: burnout organizacional, cultura temporal, liderança ecossincrônica;
— Construção de protocolos autorais;
— Apresentação final e certificação.
04. INVESTIMENTO E ACESSO
Valor integral: R$ 2.997 à vista ou em até 12x no cartão de crédito*.
Early Birds: desconto exclusivo até 30 de novembro de 2025: R$ 2.497 à vista ou em até 12x no cartão de crédito*.
*Parcelamento sujeito às condições e juros da plataforma Hotmart.
Bolsas parciais estão disponíveis mediante envio de carta de intenção, para quem deseja participar, mas precisa de condições diferenciadas (entrar em contato).
O QUE SE RECEBE:
— 6 módulos teóricos gravados, com material de apoio;
— 6 encontros ao vivo, com prática, supervisão e integração, e gravações disponíveis para consulta permanente;
— Materiais de aplicação direta: guias de mapeamento, documentos formativos, templates de construção de protocolos, infográficos;
— Áudios guiados;
— Supervisão intensiva de casos reais ao longo da formação;
— Certificação como Praticante em Ecologia Temporal, para uso profissional habilitado;
— Acesso vitalício ao grupo exclusivo de praticantes certificados;
— Materiais complementares: atualizações contínuas, protocolos emergentes, novas pesquisas e publicações;
— Experimentos orientados entre encontros, para enraizamento das práticas;
— Biblioteca de referências científicas e filosóficas;
— Suporte individual contínuo, em horário comercial, via WhatsApp, para dúvidas ao longo da imersão;
— Comunidade ativa e serena, voltada à troca, ao amadurecimento e ao cultivo de redes de coerência.
05. APLICAÇÃO CONTEXTUAL
O que se leva ao final da FET:
— Domínio conceitual rigoroso da Ecologia Temporal, com integração entre cronobiologia, neurociência afetiva construcionista e fenomenologia temporal – formando uma arquitetura epistemológica praticável em múltiplos contextos;
— Capacidade diagnóstica refinada para identificar padrões de disritmia por meio das texturas temporais, reconhecendo as circularidades viciosas que sustentam processos de adoecimento físico, emocional e relacional;
— Repertório robusto, com estratégias ecossincrônicas singulares para lidar com manifestações de ansiedade, depressão, burnout, insônia, TDAH, trauma, conflitos relacionais e disritmias organizacionais;
— Visão sistêmica encarnada, expressa na habilidade de trabalhar circularmente com corpo, vínculo e ambiente, e intervindo nos espaços onde a fragmentação tradicional falha;
— Experiência acompanhada e densa, com análise coletiva de casos reais, manejo de resistências e refinamento progressivo de protocolos ao longo das doze semanas;
— Protocolo autoral próprio, desenvolvido durante a formação, aplicável em contextos clínicos, educacionais ou organizacionais – um instrumento que traduz a singularidade do praticante em método;
— Certificação profissional como Praticante em Ecologia Temporal, para uso da metodologia Arquitetura Temporal em práticas de saúde, educação e gestão;
— Grupo de vivência profissional contínua, voltado à troca de casos, supervisão opcional, atualização científica permanente e refinamento conceitual colaborativo.
06. DIFERENCIAIS DA FORMAÇÃO EM ECOLOGIA TEMPORAL
— Síntese epistemológica pioneira, que se sustenta sobre o diálogo rigoroso entre cronobiologia, neurociência afetiva construcionista e fenomenologia temporal – três campos que raramente se comunicam, aqui reunidos em uma ontologia viva do tempo.
— Framework diagnóstico singular: o mapeamento das texturas temporais constitui uma cartografia inédita dos modos de existir – um instrumento de leitura fina dos padrões de desalinhamento que se manifestam no corpo, nas relações e nas organizações, capaz de traduzir o viver em ciclos e possibilidades de reorganização essenciais.
— Turmas limitadas a 20 participantes: o número restrito é condição metodológica, que garante a densidade das supervisões, a profundidade da travessia e a construção colaborativa genuína de pensamento – uma verdadeira comunidade de pesquisa em tempo real, em que cada caso se torna um ponto de investigação compartilhada.
— Método vivo: na FET, teoria e prática, longe de atenderem questões de hierarquia, interpelam-se. Os casos reais desafiam as formulações conceituais, que se refazem diante da singularidade dos contextos. Trata-se de uma metodologia que respira e evolui continuamente, conforme o próprio tempo a perpassa.
— Atualização contínua em campos emergentes, com conteúdos que se expandem à medida que novas descobertas emergem. A Formação é, nesse sentido, um ser em mutação constante, em sintonia com a vanguarda das ciências do tempo e da experiência.
— Comunidade de prática que permanece: mais do que uma formação, a FET mantém uma rede de apoio, supervisão, atualização científica e intercâmbio intelectual, que segue vibrando após o fim da jornada, e sustentando conexões de pesquisa, ética e criação partilhada.
FORMAÇÃO EM ECOLOGIA TEMPORAL
A Formação em Ecologia Temporal inaugura um modo inédito de compreender a relação entre vida e tempo ao propor uma perspectiva que reconhece a existência como um entrelaçamento de cadências em constante negociação. Regular a própria frequência nesse horizonte é, mais do que um gesto de autoconhecimento, um ato de reconfiguração das tramas que nos sustentam. O movimento circular que orienta a FET não se reduz a uma metáfora, mas se afirma como ética da conexão entre biológico, sociabilidade e planeta: a consciência de que nossas vidas pulsam em codependência, e que a integridade de um corpo jamais se dissocia da harmonia dos ecossistemas que o envolvem. Cuidar, aqui, é alinhar temporalidades diversas, um gesto que anuncia uma nova concepção de saúde, mais próxima da ecologia e da escuta do que da mecânica e do controle.
Tal transformação de olhar traz implicações que transcendem o campo clínico, estendendo-se à política, à ética, à cultura. Cada profissional formado em Ecologia Temporal torna-se um agente de recomposição: alguém que atua em consultórios, escolas, empresas e instituições públicas não apenas para tratar sintomas, mas para harmonizar ritmos. Esses são profissionais capazes de perceber disritmia onde o sistema enxerga apenas disfunção, de reconhecer circularidade onde a lógica dominante impõe fragmentação, de restabelecer Ecossincronia onde a cultura aceleracionista semeia exaustão. Desse modo, o cuidado deixa de ser um gesto privado e se transforma em intervenção de resistência – uma forma de insurgência contra a colonização temporal que adoece corpos, empobrece vínculos, aliena o trabalho e desloca existências de seus ciclos vivos. A rede de profissionais da Ecologia Temporal compõe, assim, uma espécie de movimento renascentista do tempo: uma reconquista sensível e epistemológica que devolve à saúde sua dimensão mais ampla, entendida como reorganização vital – pessoal, relacional e coletiva – e como reconexão com o pulso mesmo da Terra.
O investimento
Parcelamento disponível, com acréscimo de juros da paltaforma Hotmart.
*Preço válido até dia 31/11/2025. A partir de dezembro, o valor original se consolida: R$ 2.997 à vista, também com parcelas acessíveis e taxas adicionais.
Garantia de 7 dias. Se esta jornada não ressoar com sua abordagem de mudança na primeira semana, avise-nos para o reembolso completo.
formação em ecologia temporal
Algumas bolsas parciais estão disponíveis para graduandos e profissionais em início ou transição de trajetória – entre áreas, ritmos ou modos de atuar -, comprometidos em cultivar uma prática sintonizada à dimensão temporal da vida e em aprofundar seus estudos em temporalidade, corpo e ecologias do cuidado.
formação em ecologia temporal
A Formação ocorre de modo online, e permite acesso pleno de qualquer canto do mundo. Onde quer que você se encontre, este conhecimento se fará presente e reconfigurará, de maneira profunda e permanente, seu trabalho e a forma como observa, intervém e promove o cuidado.
Em caso de dúvidas ou desejo de busca por mais detalhes, entre em contato.
Há trajetórias que pedem aplicação, estrutura e criação compartilhada – caminhos em que o pensamento temporal se converte em estratégia, linguagem e intervenção concreta. Os Projetos e Parcerias existem para traduzir a Ecologia Temporal em colaboração com profissionais, instituições e espaços que buscam integrar a inteligência dos ritmos vivos a contextos clínicos, educativos, organizacionais e ambientais.
O QUE
Aplicar a Ecologia Temporal em diferentes escalas é reconhecer que o tempo é a própria força organizadora da vida coletiva. Cada sistema, seja um corpo, uma instituição ou um território, vibra segundo ritmos próprios, que se desordenam quando submetidos à lógica linear de manifestação. Através dos Projetos e Parcerias, a Ecologia Temporal atua como tecnologia epistemológica e orientada para restaurar coerência rítmica – um trabalho que une ciência, filosofia e desenho sistêmico para reorganizar processos, vínculos e ambientes de forma viva.
Essa prática temporal, quando inserida em organizações, políticas e espaços, torna-se gesto de reestruturação cultural. Em lugar de intervenções fragmentadas, propõe-se uma nova ecologia do tempo: um modo de reconfigurar modelos de estar, produzir, cuidar e criar, a partir de uma ética da interdependência. Cada projeto, então, é concebido como campo de coesão, em que o ritmo de um corpo ou grupo se alinha ao compasso mais amplo da vida, e onde o pensar, o agir e o zelar ocupam uma mesma arquitetura temporal.
projetos e parcerias
01. Intervenção e educação temporal
Campo de atuação voltado à transposição prática da inteligência dos ritmos vivos em trajetórias profissionais, educativas e institucionais. Cada ação, por aqui, é um laboratório de sincronia, e um exercício de atenção, presença e coerência temporal aplicado a contextos diversos.
— Supervisão Cronoepistêmica: acompanhamento especializado para desenvolvimento de protocolos autorais, fundamentados em coerência rítmica e leitura sistêmica do tempo nas práticas profissionais.
— Mentoria de Presença Temporal : processo de construção de presença profissional ancorada em ritmo, autenticidade e relação, em contraponto à temporalidade produtivista que segmenta o fazer contemporâneo.
— Consultoria de Ritmos Organizacionais: Reconfiguração de rotinas, processos e culturas, introduzindo métricas e rituais temporais capazes de restaurar cadência ecológica e integridade coletiva.
— Arquitetura Temporal de Ambientes: cocriação de espaços sincronizados com os ciclos naturais e os fluxos humanos, em que o espaço torna-se tecnologia viva de regulação temporal e cuidado coletivo.
02. integração e cuidado temporal
Projetos que aplicam os princípios da Ecologia Temporal em contextos de saúde, reabilitação e bem-estar coletivo, para conectar práticas existentes ao campo da regulação rítmica.
— Pontes Clínicas Temporais: colaborações com profissionais de saúde para integrar princípios de sincronia e regulação temporal em atendimentos, protocolos e programas terapêuticos.
— Programas de Coerência Temporal Coletiva : iniciativas desenvolvidas em centros de saúde, escolas e organizações para restaurar cadência, reduzir disritmias e promover Ecossincronia comunitária.
— Protocolos de Reabilitação Rítmica: intervenções estruturadas para a recuperação funcional de ritmos biológicos, emocionais e relacionais.
— Plataformas de Educação Temporal Aplicada: formação e difusão de metodologias temporalmente conscientes voltadas à ampliação dos resultados clínicos, educativos e sociais.
PROJETOS E PARCERIAS
Profissionais de saúde mental, psicoterapia, fisiologia ou medicina integrativa encontram na Ecologia Temporal um modo de reconhecer que cada disritmia – insônia, estresse crônico, menopausa, lutos simbólicos ou jet lag social -não é um episódio isolado, mas a expressão de desarmonia entre corpo, vínculo e ambiente. A prática deixa de ser apenas técnica e torna-se percepção dos ritmos vitais, permitindo intervenções que restituem cadência, integração e sensibilidade ao tempo vivido.
Formadores de programas de aprendizagem e educação se engajam em projetar experiências que restauram atenção, memória e plasticidade cognitiva, e rompem com a lógica aceleracionista que fragmenta o aprendizado. Cada ação e percurso, tornam-se oportunidade de alinhar os tempos individuais e coletivos, de criar ecossistemas de aprendizagem ritmados, nos quais engajamento profundo e desenvolvimento integral se sustentam na harmonia temporal.
Escritores, artistas e curadores percebem que a atenção plena, o fluxo inventivo e os estados de sensibilidade elevada dependem de tempos internos sincronizados com o mundo. A ciência e a filosofia do tempo oferecem ferramentas para expandir processos criativos, prolongar a vitalidade imaginativa e estruturar o pulso da produção artística, transformando inspiração, prática e reflexão em uma cadência que mantém vivo o gesto criador.
Criadores de ambientes, objetos e sistemas compreendem que o espaço é tempo tangível e que ritmos humanos e biológicos se manifestam no corpo e na percepção. Projetar espaços circadianos, objetos e sistemas que respeitem ciclos naturais e humanos significa tornar o ambiente capaz de induzir saúde, sono restaurador, desempenho cognitivo e experiências temporais qualificadas, alinhando o físico, o simbólico e o rítmico.
Tomadores de decisão, gestores e organizadores de equipes descobrem que a gestão do tempo não se resume a produtividade, mas envolve regeneração, sincronização e coerência coletiva. Incorporar métricas biotemporais, práticas de saúde circadiana e atenção aos ritmos humanos essenciais transforma a cultura organizacional, reconecta pessoas e processos, e estabelece estruturas que equilibram desempenho, bem-estar e vitalidade de forma sustentável e integrada.
PROJETOS E PARCERIAS
Este é o espaço para integrar ecologias temporais que estruturam práticas, espaços e saberes em sistemas ativos, equilibrados e significativos. Aqui, o tempo atua como matriz dinâmica, orientando decisões, ambientes e trajetórias profissionais de modo a reconectar indivíduos, equipes e instituições aos ritmos que sustentam o bem-viver.
QUEM SOMOS
Cronobiologista e neurobióloga (UFPR), especialista em Medicina do Sono, Neurociência Circadiana e Afetiva. Professora, pesquisadora e ensaísta, é membro da Academia Brasileira do Sono e possui formações em instituições de referência como USP, UM, LMU e Duke. Fundadora da Noblau Co e do LATCHA – Laboratório de Arquitetura Teporal e Cronobiologia Humana Aplicada, autora da publicação Entre Tempos no Substack, e criadora da disciplina Ecologia Temporal, dedica-se à investigação do tempo como fundamento biológico, ético e ontológico da existência. Desenvolveu a Teoria dos Três Tempos, a metodologia Arquitetura Temporal Aplicada e a tecnologia SyncVitae™, sistemas que articulam ciência, filosofia e arte na tarefa de restaurar a sincronia entre ritmos biológicos, sociais e ambientais. Sua atuação percorre múltiplas escalas – da clínica à escrita, da formação de profissionais à criação de experiências imersivas – movida pela convicção de que o tempo é a arquitetura invisível da vida. Entre o rigor experimental e a imaginação ecológica, sua obra propõe uma epistemologia do ritmo e uma ética da sincronia: pensar e cuidar do humano em compasso com o cosmos e com a Terra.
Biólogo, Mestre e Doutor em Microbiologia, Parasitologia e Patologia (UFPR), com Pós-Doutorado em Entomologia, especialista em Biologia Molecular, Genética e Análise Crítica de Dados. Pesquisador, docente e curador científico, possui experiência em instituições de referência e reúne investigação laboratorial, supervisão acadêmica e desenvolvimento de protocolos avançados. Na Noblau Co, atua como guardião da precisão analítica e traduz complexidade biológica em ferramentas aplicáveis à Ecologia Temporal. Sua atuação percorre múltiplas escalas – da orientação científica à supervisão de projetos, da concepção de protocolos à participação em formações e experiências imersivas – movida pela convicção de que o conhecimento é a ponte entre evidência, prática e transformação. Entre o detalhe microscópico e a perspectiva ampliada dos sistemas vivos, sua obra propõe uma epistemologia do ritmo e uma ética da sincronia: pensar e atuar sobre o vivo em compasso com os ritmos humanos, sociais e planetários.
Os primeiros passos para alinhar EXISTÊNCIAS, práticas e espaços aos ritmos que sustentam a vida.
Seja qual for o ponto de partida – a busca por clareza existencial, a otimização de vitalidade e energia, ou a construção de práticas e negócios conscientes – a Noblau Co oferece estratégias integradas e suporte especializado para revelar caminhos coerentes com os ritmos que estruturam corpo, mente e relações.
nossa comunidade no substack
Seja bem-vinda(o) ao Entre Tempos. Através de mentes abertas e conversas inspiradoras, esse espaço abre portas para a diversidade de corpos e histórias que evoluem por meio da prática de alinhamento. Juntos, apoiamos uns aos outros a continuar e ampliar a jornada contínua de nos tornarmos nossas melhores e mais reguladas versões.
LEVE A NOBLAU CO ATÉ SEU TEMPO OU ESPAÇO
A presença da Noblau Co pode se manifestar em diferentes escalas e contextos:
01.
Para você: sessões individuais e imersões, em português ou inglês, que oferecem uma experiência de alinhamento temporal personalizada e transformadora.
02.
Para seus projetos e instituições: colaborações estratégicas, programas autorais e processos formativos conduzidos integralmente online, conectando pessoas e equipes ao redor do mundo para restaurar a coerência entre tempo, vida e criação.
Seja em jornada pessoal ou em atuação coletiva, nossos processos se moldam com profundidade, rigor científico e presença.
Preencha o formulário abaixo para definirmos, juntos, formato que melhor acolhe sua travessia temporal.
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